Há um Brasil que se move - e outro que insiste em parar. As ruas das cidades brasileiras já não suportam o peso de tanta omissão, mediocridade e interesses cruzados. Há décadas, o transporte público no Brasil virou sinônimo de atraso, desconforto e, em muitos casos, de negócios suspeitos que financiam campanhas eleitorais, mantêm oligarquias locais e alimentam esquemas onde o passageiro é apenas um detalhe.
As soluções estão aí, visíveis em cidades como Vancouver, Copenhague, Singapura e Seul, que integraram mobilidade com desenvolvimento urbano inteligente. E não, isso não é luxo de países ricos. Bogotá e Medellín, na vizinha Colômbia, enfrentaram desafios semelhantes aos nossos e romperam o ciclo da incompetência com planejamento e ousadia.