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Floripa em baixo d’água
25 de Janeiro, de 2021
Palavra do Presidente
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By ROBERTO ALVAREZ BENTES DE SÁ
Floripa em baixo d’água

Ruas completamente alagadas, encostas desmoronando, lixo flutuando na correnteza das águas. Um cenário de guerra protagonizado por diversas cidades de Santa Catarina, mas que neste espaço iremos destacar os fatos ocorridos na capital.

Embora costumeiramente chuvoso, este é o mês janeiro com maior volume de chuva dos últimos 3 anos em Santa Catarina. Só na Grande Florianópolis choveu mais em uma semana que o esperado para 30 dias.

A prefeitura de Florianópolis decretou situação de emergência na tarde do dia 24 e com a previsão da continuidade da chuva nos próximos dias, o risco de deslizamentos e alagamentos só aumenta e intensifica a possibilidade da gravidade das ocorrências.

Não bastasse o volume de água, a greve da Comcap que amontoou o lixo na rua, agora levado pelas chuvas para os bueiros, é uma das responsáveis pela situação de calamidade que vive a capital catarinense. Nas redes sociais, milhares de postagens mostram com exatidão o tamanho da situação e do prejuízo. Tudo entupido. E o lixo correndo junto com o aguaceiro até parar no primeiro buraco.

Obviamente, o trânsito também tem sido diretamente atingido nesses últimos dias. Todavia, a ação rápida da Prefeitura tem dirimido muitos efeitos. No último domingo (24), por exemplo, a liberação para tráfego de veículos da Ponte Hercílio Luz fez a diferença para entrada e saída da Ilha, visto que bolsões de água estavam se formando na cabeceira das Pontes Colombo Salles e Pedro Ivo e já atrapalhavam o trânsito na região.

Na SC-401, principal acesso ao Norte da Ilha, também chamou a atenção a atuação do poder público municipal, que utilizou uma retroescavadeira para romper a mureta que substituiu o guard rail da rodovia para escoamento da água da chuva acumulada, que havia interrompido totalmente o trânsito na região do viaduto do bairro João Paulo.

Para resolver o problema do lixo, além da empresa já contratada para executar o serviço enquanto durar a greve dos trabalhadores da Comcap, outras empresas interessadas em assumir parte do recolhimento de lixo da cidade também poderão ser credenciadas. Segundo a prefeitura, o valor pago será o mesmo que é pago à empresa atual.

Por fim, ficamos na torcida de que as chuvas cessem o mais rápido possível e que todas as mazelas que foram postas à tona pela chuva possam ser corrigidas e novas tragédias sejam evitadas no futuro.

ROBERTO ALVAREZ BENTES DE SÁ

Presidente do MONATRAN - Movimento Nacional de Educação no Trânsito